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quarta-feira, novembro 29, 2006

Estou...

perdidamente apaixonada pelos meus amores... É tão bom, tão bom adormecer junto a eles, sentir o calor deles juntinho a mim, a respiração, o cheiro, o cantar do meu filho quando está a adormecer mas tenta ficar acordado. Sou tão afortunada, feliz, por estar rodeada de tanto amor...

Continuo numa de recordar tempos idos (que não foram há tanto tempo assim... mas do Séc. XX hehe!!! ), isto porque descobri umas cassetes (sim na altura usava-se hehe!) que me fizeram recordar muitos bons momentos e alguns bons amigos :).
Deixo-vos com outra das músicas que faziam parte do meu TOP TEN de músicas mais ouvidas durante boa parte dos meus "teens", Adorava ouvir os Mecano em especial esta música :). Se olharem atentamente o vídeo verão a Penélope Cruz quando ela tinha apenas 15 anos...



segunda-feira, novembro 27, 2006

Mais um milagre da vida que acontece...

Vem aí mais um Baguinho!!!!



Já te tinha dito mas nunca é demais dizê-lo novamente :). Muitos parabéns Rita!!! Estou muito muito feliz por vocês. Que essa gravidez seja maravilhosa :)

Ontem...

Ao final do tarde fui dar um passeio de carro até à Tamargueira. Gosto de encostar o carro e ficar a ouvir por uns bons minutos o mar. Gosto de mar revolto, gosto do som das ondas a rebentarem na areia, gosto de sentir a sua força... relaxo e sinto-me bem. Ontem fui com o Alexandre, ficámos os dois a apreciar as ondas do mar de dentro do carro, a ouvir a sua força e a tentar cheirar um pouco de brisa que teimava em não querer dar o ar de sua graça... Fez-me bem estar ali com o meu filho, ontem não estava nos meus dias, às vezes acontece... voltei renovada para casa e tirei um bolo de castanhas que tinha deixado no forno, a lembrar trás-os-montes. Uma delícia...
Hoje o céu está cinzento, está frio e chove e eu sinto-me um pouco como o tempo... tenho saudade de família e amigos, que já partiram ou que moram longe, de muitos cheiros, de muitos sabores... de muita coisa... hoje sinto-me assim, cheia de nostalgia...
Deixo-vos com uma das músicas que marcou os meus "teens" e que ainda hoje adoro ouvir :)
Um boa semana


quinta-feira, novembro 23, 2006

Movimento Internacional Não Deixe o Seu Bebé Chorando !

Recebi isto por email e resolvi partilhar com vocês (é um pouco longo...):


MOVIMENTO INTERNACIONAL NÃO DEIXE O SEU BEBÊ CHORANDO !

Homens e Mulheres, pesquisadores e profissionais de saúde que trabalhamos em distintos campos da vida e do conhecimento, mãe e pais preocupados com o mundo em que nossos filhos e filhas vão crescer, cremos que é muito necessário nos manifestarmos.

Concordamos que é frequente que os bebês de nossa sociedade ocidental chorem, porém não é certo que "seja normal". Os bebês choram sempre por algo que lhes produz mal estar: sono, medo, fome, frio, calor... além disso, da falta de contato físico com sua mãe ou outras pessoas do seu entorno afetivo.

O choro é o único mecanismo que os lactentes tem para nos comunicar sua sensação de mal estar, seja qual for a razão do mesmo; nas suas expectativas, no seu continuum filogenético não está previsto que este choro não seja atendido, pois não tem outro meio de avisar sobre o mal estar que sentem nem podem por si mesmos tomar as medidas resolve-lo.

O corpo do recém nascido está desenhado para ter o seio materno tanto quanto necessita, para sobreviver e para sentir-se bem: alimento, calor, apego; por esta razão não tem noção da espera, já que estando no lugar que lhe corresponde, tem a seu alcance tudo que necessita; o bebê criado no corpo a corpo com a mãe desconhece a sensação de necessidade, de fome, de frio, de solidão, e não chora nunca. Como afirma a norte-americana Jean Liedloff, na sua obra The Continuum Concept, o lugar do bebê não é no berço, na cama, e nem no bebê-conforto, senão no colo materno.

Isto é o melhor durante o primeiro ano de vida; e nos dois primeiros anos de forma quase exclusiva (por isto a antiga famosa "quarentena" das recém paridas). Depois, os colos de outros corpos de familiares podem ser substitutos por alguns momentos. O próprio desenvolvimento do bebê indica o fim do período simbiótico: quando se chega a determinados graus de desenvolvimento neuro-psico- motor e o bebê começa a sentar, depois a engatinhar e por fim a andar. Ou seja, pouco a pouco vai tornando-se autônomo e a desfazer este estado simbiótico.

A verdade é óbvia, simples e evidente.
O lactente toma o leite materno idôneo para seu sistema digestivo e além disso pode regular sua composição com a duração das mamadas, com a qual é criado no peito de sua mãe sem ter uma série de problemas infecciosos, alérgicos...

Quando chora e não se atende, chora com mais e mais desespero porque está sofrendo. Há psicólogos que asseguram que quando se deixa de atender o choro de um bebê depois de três minutos, algo profundo se quebra na integridade deles, assim como na confiança em seu entorno.

Os pais, ainda que sejam educados na crença de que "é normal que os bebês chorem" e que "há que deixá-los chorar para que se acostumem", e por isto estamos especialmente insensibilizados para que seu pranto não nos afecte, as vezes não somos capazes de tolera-lo. Como é natural, se estamos um pouco perto deles, sentimos seu desespero e o sentimos com nosso sofrimento. Revolvem nossas entranhas e não podemos consentir com a sua dor. Não estamos de todo deshumanizados. Por isto os métodos condutistas propõem ir pouco a pouco, para cada dia agüentar um pouquinho mais este sofrimento mútuo. Isto tem um nome comum, que é a "administração da tortura", pois é uma verdadeiro suplício que infligimos aos bebês quando fazemos isto, e também a nós mesmos, por mais que estas sejam normas de alguns pedagogos e pediatras.

Vários pesquisadores americanos e canadenses (biólogos, neurologistas, psiquiatras, etc.), na década de 90, realizaram diferentes investigações de grande importância em relação a etapa primal da vida humana; demonstraram que o contato pele a pele, do bebê com sua mãe e demais familiares mais chegados, produz moduladores químicos necessários para a formação de neurônios e do sistema imunológico; em fim, que a carência de afeto corporal transtorna o desenvolvimento normal das criaturas humanas. Por isto os bebês, quando os deixamos dormir sozinhos em seus berços, choram reclamando o que por sua natureza lhes pertence.

No Ocidente se criou nos últimos 50 anos uma cultura e uns hábitos, impulsionados pelas multinacionais, que elimina este corpo a corpo da mãe com a criança e deshumaniza o cuidado: ao substituir a pele pelo plástico e o leite materno por um leite artificial, se separa mais e mais a criatura de sua mãe. Inclusive se fabrica modelos de "walkyes talkys" (babás eletrônicas) especiais para escutar o bebê de habitações distantes das dos pais. O desenvolvimento industrial e tecnológico não se coloca a serviço das nossas crias, chegando a robotização das funções maternas a extremos inimagináveis.

Simultaneamente a esta "puericultura moderna", se medicaliza cada vez mais a maternidade; o que tenderia a ser uma etapa prazerosa de nossa vida sexual, se converte em uma penosa enfermidade. Entregues aos protocolos médicos, as mulheres adormecem a sensibilidade e o contato com seus corpos, e se perde uma parte de sua sexualidade: o prazer da gestação, do parto e da extero-gestaçã o – o colo e a amamentação. Paralelamente as mulheres decidiram pelo mundo do trabalho e profissional masculino, feito pelos homens e para os homens, e que portanto exclui a maternidade; por isto a maternidade na sociedade industrializada ficou encerrada no âmbito do doméstico e do privado. Contudo, durante milênios a mulher realizou suas tarefas e suas atividades com seus filhos pendurados a seus corpos, como todavia ocorre nas sociedades ainda não ocidentalizadas. A imagem da mulher com seus filhos deve voltar aos cenários públicos, aos locais de trabalho sob pena de comprometer o futuro do desenvolvimento humano.

A curto prazo parece que o modelo de criação robotizado não é daninho, que não é nada demais, que as crianças sobreviverão; porém pesquisadores como Dr. Michel Odent (1999 - .primal-health.org ), apoiando-se em diversos estudos epidemiológicos, tem demonstrado a relação direta entre diferentes aspectos desta robotização e doenças na idade adulta. Por outro lado, a violência crescente em todos os âmbitos tanto públicos como privados, como tem demonstrado a psicóloga suiço-alemã Alice Miller (1980) e do neurofisiólogo americano James W. Prescott (1975), por citar somente dois nomes, também procede do mal trato e da falta de prazer corporal na primeira etapa da vida humana. Também há estudos que demonstram a correlação entre a dependência às drogas e os transtornos mentais, com agressões e abandonos sofridos na etapa primal. Por isto os bebês choram quando sente falta do que lhes tiraram; eles sabem o que necessitam, o que lhes corresponderia neste momento de suas vidas.

Deveríamos sentir um profundo respeito e reconhecimento ao choro dos bebês, e pensar humildemente que não choram porque sim, ou muito menos, porque são "manhosos"... Elas e eles nos ensinam o que estamos fazendo de incorreto.

Também deveríamos reconhecer o que sentimos em nossas entranhas quando um bebê chora; porque podem confundir a mente, porém é mais difícil confundir a percepção visceral – nossos instintos. O local do bebê é o nosso colo: nesta questão, o bebê e nossos instintos estão de acordo, e ambos tem suas razões.

Não é certo que dormir com os nossos filhos ("co-lecho") seja um fator de risco para o fenômeno conhecido como Síndrome da Morte Súbita. Segundo The Foundation for the Study of Infant Deaths, a maioria dos falecimentos por "morte súbita" se produz quando os lactentes estão no seu berço. Estatisticamente, portanto, é mais seguro para o bebê dormir na cama com seus pais que dormirem sozinhos (Angel Alvarez – .primal.es).


Por tudo que expomos, queremos expressar nossa grande preocupação com a difusão do método proposto pelo neurólogo E. Estivill em seu livro Duérmete Niño ou na edição em português: NANA NENÊ (baseado por sua vez no método Ferber divulgado nos EUA), para fomentar e exercitar a tolerância dos pais ao choro de seus bebês; se trata de um condutismo especialmente radical e evidentemente nocivo, tendo em conta que o bebê está ainda em uma etapa de formação. Não é um método para tratar os transtornos do sono, como se apresenta, senão para submeter a vida humana em sua mais tenra idade. As gravíssimas conseqüências deste método, tem começado a aparecer.

Necessitamos de uma cultura e uma ciência para uma educação de nossos filhos que seja compatível com a natureza humana, porque não somos robôs, senão mamíferos que sentimos e sofremos quando nos falta o contato físico com aqueles que amamos. Para contribuir com este movimento, para que teu filho ou tua filha deixe de sofrer já, e se sentes mal quando escutas chorar o seu bebê, atenda-o, pegue-o em seus braços para entender o que ele está solicitando; possivelmente seja só isto o que ele queira e necessita, o contacto com o seu corpo. Não o negues.

Quando um recém nascido aprende em um berçario que é inútil gritar... Está sofrendo sua primeira experiência de submissão e abandono.
Michel Odent

Existem bons livros no mercado que vão de encontro com esta linha de pensamentos. Gostaria de sugerir um que tenho andado a ler da antropóloga Sheila Kitzinger intitulado "Porque chora o meu bebé?" da Porto Editora, ISBN 978-972-0-06244-4. Este livro é fabuloso, é baseado num estudo feito a 1400 mulheres, com algumas passagens da propria experiência de maternidade da autora. Leiam, vão ver que não se arrependem :)
E para finalizar, deixo-vos com uma foto que tirei com a Sheila Kitzinger (invejem hehe!!!) no congresso. Esta mulher é imperdível, acreditem :)

Desafio

Fui desafiada pela Rita para escrever 5 manias do Alexandre e como não sou mulher de fugir a desafios (hehe!) cá vai:
  1. Sempre que está com sono começa a mexer na orelhita dele ou na de quem está ao colo com ele. Não adormece sem mexer na orelha de quem o está a adormecer. 99.99% das vezes são as minhas orelhas que dão o corpo ao manifesto hehe!
  2. Quando passamos perto dos parques infantis onde ele costuma ir ou perto de sítios onde normalmente estão pessoas de quem ele gosta muito de ver (sem ser família) começa a fazer uns gritinhos muito característicos e muito engraçados :)
  3. Não pode ouvir música sem começar logo a dançar, quanto mais "batida" a música tiver melhor, o que ele gosta mesmo é de música marada hehe!
  4. Adora estar deitado em cima da minha barriga enquanto lhe massago as costas, às vezes é capaz de estar um bom período de tempo assim e adora adormecer dessa maneira a mexer na minha orelha :))))
  5. Não come se não tiver um prato à frente com comida e um garfo pequenino. Passa a refeição a brincar com a comida, a tentar dar-nos de comer e tentar comer com o garfo, a comer com as mãos, a amassar a comida, a bater com o garfo, etc... é uma alegria :D mas só assim lhe consigo dar de comer... é que se não complementar com o meu garfo ele acaba por não comer o suficiente.

Vou deixar mais duas hehe!!!

  1. Não pode ver vassouras, o tubo da aspiração central, o balde e a esfregona ou qualquer outro utensílio de limpeza que tem que pegar logo nelas e começar a limpar. Sempre que estamos a fazer a cama quer ajudar e com as mãozinhas tenta esticar o lençol
  2. Há guerra pela posse dos comandos da TV cá em casa LOL!!!! o Alexandre e o pai estão sempre em competição LOL!!!! o Alexandre tem de estar sempre de comando na mão... sai mesmo ao pai :D

Vou passar o desafio a :

  1. mãe do Rafa, sim és tu... desafiei-te outra vez hehe!.
  2. Luísa mãe da linda Leonor
  3. Amélia do Benjamim
  4. Cristina mãe da Leonor do blog recém-nascido a Maternidade

terça-feira, novembro 21, 2006

15 meses...

feitos no Domingo passado e a mamã sem tempo para dizer o quanto te ama e é feliz por ser tua mãe.
Neste momento dormes, pareces um Anjo. Adoro velar o teu sono, sempre, todas as tardes, todas as noites; olhar para ti quando tens aqueles sonhos muito bons em que te ris a dormir. Tu não pareces um Anjo... tu és o meu Anjo. Não consigo contabilizar o amor que sinto por ti, é imensurável. Amo-te amo-te muito muito muito...
Fica um beijo do tamanho do mundo e um Xi-coração daqueles bem apertadinhos e que aquecem a alma...




Say It Right
By Nelly Furtado
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sexta-feira, novembro 17, 2006

Consulta de pediatria

Hoje foi dia da consulta dos 15 meses. Ele está óptimo e recomenda-se hehe!!!! como diz a Drª Lourdes é um piolhito eléctrico, continua mais alto que gordo (pudera com tanta electricidade...) e está bem desenvolvido... ele já não anda, ele corre hehe!!
Para a semana vamos às vacinas, já comprei os pensinhos Emla para colocar e pronto foi uma consulta de rotina, rápida e com direito no início a uma molha da mãe desde o carro até à clínica e a uma bolachinha no final para o Alexandre :)
peso: 10.9 Kg - percentil 50
altura: 83cm - quase no percentil 90
perímetro cefálico: 48cm - percentil 50
Já tinha dito que o meu filho dá uns Xi-coração fabulosos??? invejem hehehe!!!

Bom fim de semana. Deixo-vos com um videoclip dos Coldplay que eu adoro, vídeo esse que considero inspirador uma vez que nos mostra que com esforço e vontade tudo é possível... beijinhos :)))


The Hardest Part
By Coldplay
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quinta-feira, novembro 16, 2006

O congresso ...

Consegui recuperar as fotografias, a todos muito obrigada pela ajuda :)
Tenho andado a pensar sobre o que escrever mas nem tenho palavras para descrever o que senti nesses 3 dias. A oxitocina (ou hormona do amor como a initula o Michel Odent) inundou a sala do congresso, foi simplesmente fantástico poder fazer parte de um acontecimento destes, estar no meio de gente que acredita que parir e nascer pode ser maravilhoso...
Conheci gente fantástica, gente de coração bom, gente simpática que luta incansavelmente por um nascimento melhor, gente que apetece trazer para casa. Voltei com mais força e com mais vontade de fazer parte deste caminho e de participar ainda mais avidamente pela humanização do nascimento. Enriqueci a minha biblioteca e trouxe alguns DVD's de nascimentos para mostrar a quem tiver interesse em ver como o nsacimento é algo tão intenso como maravilhoso. Foi fantástico estar com aquelas entidades internacionais, a Naolí Vinaver ( parteira mexicana, uma mulher fabulosa, vulcânica), a Sheila Kitzinger, o Michel Odent, o Ric o "homem de Vidro" e da sua mulher a Zeza (com quem estive depois na formação), poder estar com o casal Torres da HUMPAR os mentores deste congresso e organizadores da formação DONA, da Robbie Davis-Floyd, de ouvir a realidade espanhola através da Francisca Fernandez do "El parto es nuestro", a parteira Mary Zwart e a Barbara Harper, a Debra pascali-Bonaro (formadora da DONA e com quem estive nesta fim de semana que passou) e tantos outros, ver maravilhosos vídeos de partos.... era capaz de ficar aqui a falar sobre o congresso dias... Infelizmente o psicólogo Eduardo Sá não pode vir uma vez que sofreu um acidente dias antes que o deixou impossibilitado de viajar.
Este congresso deu-me ainda mais a certeza que o modo como nascemos marca-nos para o resto das nossas vidas e que para a mãe o momento do parto é precioso é um momento que recordará a vida toda como se do dia anterior se tratasse e por isso é importante que esse momento seja respeitado acima de qualquer coisa, é importante devolver o protagonismo à mulher pois a ela pertence o parto, a sua visão do parto e os seus desejos devem ser respeitados independentemente do tipo de parto. Acima de tudo há que tornar o momento do parto como algo maravilhoso e positivo... estamos longe da realidade de alguns paises mas com a força que temos iremos conseguir :)
Deixo-vos com alguns momentos do congresso:



Fix You (2)
By Coldplay
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terça-feira, novembro 14, 2006

Estou...

sem o tempo que queria para escrever sobre o congresso por isso deixo-vos com um texto muito lindo sobre amamentação que recebi por email...

E Se Eu Quiser Desmamar O Meu Bebé?


©2000 Diane Wiessinger, MS, IBCLC 136 Ellis Hollow Creek Road Ithaca, NY 14850


Amamentar o seu filho nem que seja por um dia é a melhor prenda que poderá dar ao bebé. A amamentação é quase sempre a melhor escolha para o bebé. Mesmo se para já não parece ser a melhor solução para si estas directrizes poderão ajudar.

SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE UNS DIAS ele receberá o seu colostro, ou primeiro leite. Ao fornecer os anticorpos e o alimento que o seu corpo novinho em folha espera a amamentação dá ao bebé a sua primeira – e mais fácil – "imunização" e ajuda o seu sistema digestivo a começar a funcionar sem sobressaltos. O bebé espera começar pela amamentação, que também ajudará o corpo da mãe a recuperar do parto. Levando em consideração quanto o bebé tem a ganhar e o pouco que a mãe tem a perder faz sentido amamentar ao menos por um dia ou dois, nem que tencione usar o biberão depois disso.

SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE QUATRO A SEIS SEMANAS ter-lhe-á facilitado a passagem pela parte mais crítica da sua infância. Os recém-nascidos que não são amamentados têm mais hipóteses de adoecerem ou de serem hospitalizados e têm muito mais problemas digestivos do que os bebés que são amamentados. Ao fim de um período de 4 a 6 semanas deverá, também, já ter ultrapassado as suas próprias dúvidas quanto à amamentação. Marque, como objectivo sério, amamentar durante um mês, contacte La Leche ou um consultor certificado de lactação se tiver dúvidas, e estará numa melhor posição para decidir se está disposta a continuar com a amamentação.
SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE 3 A 4 MESES o seu sistema digestivo terá amadurecido bastante e será bem mais capaz de tolerar as substâncias estranhas das formulas comerciais. No entanto, se existir um historial familiar de alergias, reduzirá fortemente o risco se esperar mais uns meses antes de adicionar seja o que for à sua dieta de leite materno. Dar apenas leite materno nos primeiros quatro meses dá uma protecção forte, durante um ano inteiro, contra infecções de ouvidos.
SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE 6 MESES sem adicionar qualquer outra comida ou bebida ele terá menos hipóteses de sofrer, mais tarde, uma reacção alérgica às fórmulas ou outros alimentos; a Academia Americana de Pediatria recomenda esperar até cerca dos 6 meses antes de oferecer alimentos sólidos. A amamentação durante pelo menos 6 meses garante uma saúde melhor durante o primeiro ano de vida do bebé, reduz o risco de infecções de ouvidos e de cancros infantis do pequerrucho e reduz o seu próprio risco de cancro da mama. E uma amamentação exclusiva e frequente durante os 6 primeiros meses, caso o seu período não tenha voltado, fornece uma contracepção 98% eficaz.
SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE 9 MESES tê-lo-á feito atravessar o mais rápido e importante desenvolvimento da sua mente e do seu corpo com o alimento que foi planeado para ele – o seu leite. Uma amamentação de pelo menos esta duração ajudará a garantir um melhor desempenho durante todo o seu período escolar. O desmame é bastante fácil nestas idades... mas a amamentação também o é! Se quer evitar o desmame tão cedo então deverá estar disponível para amamentar não só para o alimentar mas também para o confortar.
SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE UM ANO pode evitar a despesa e o incómodo da fórmula. O seu corpo de um ano poderá provavelmente lidar com os alimentos do resto da família. Muitos dos benefícios para a saúde obtidos pela criança com este ano de amamentação durarão para o resto da sua vida. Terá, por exemplo, um sistema imunitário mais forte e menos probabilidades de precisar de terapia de ortodontia ou de fala. A Academia América de Pediatria recomenda a amamentação durante pelo menos um ano porque ajuda a garantir a nutrição normal e a saúde do seu bebé.
SE AMAMENTAR O SEU BEBÉ DURANTE 18 MESES terá continuado a fornecer a nutrição, o consolo e a protecção contra doenças que o seu bebé espera e isto num período durante o qual são vulgares as doenças em bebés alimentados a biberão. É muito provável que o seu bebé já esteja bem avançado em alimentos normais. Teve tempo para criar uma ligação forte consigo – um ponto de partida saudável para a sua independência crescente. Tem idade suficiente para que possam trabalhar juntos no processo de desmame, a um ritmo com que ele possa lidar. Um ex-Cirurgião Geral dos EUA disse: "é sortudo o bebé que... é amamentado até aos dois anos."
SE A SUA CRIANÇA SE DESMAMAR QUANDO ESTÁ PRONTA PARA ISSO poderá sentir-se confiante por ter satisfeito, de um modo muito normal e saudável, as necessidades físicas e emocionais do seu bebé. Nas culturas em que não há pressões para o desmame as crianças tendem a mamar durante pelo menos dois anos. A Organização Mundial de Saúde e a UNICEF encorajam, fortemente, a amamentação enquanto as crianças aprendem a andar: "O leite materno é uma fonte importante de energia e de proteínas e ajuda a proteger contra as doenças durante o segundo ano de vida da criança." A nossa biologia parece orientada para uma idade de desmame entre os 2 1/2 e os 7 anos e faz sentido construir os ossos das nossas crianças a partir do leite que foi planeado para elas. Enquanto continuar a amamentar o seu leite fornecerá anticorpos e outras substâncias protectoras e as famílias de crianças mais velhas que ainda mamam descobrem, muitas vezes, que as suas contas médicas são menores do que as dos vizinhos, e isto durante muitos anos. Pesquisas indicam que quanto mais tempo uma criança mamar maior é a sua inteligência. As mães que amamentam durante muito tempo têm, ainda, um menor risco de contrair cancro da mama. As crianças que mamaram durante muito tempo tendem a ser muito seguras e têm menos hipóteses de chuchar no dedo ou de andar com um cobertor. A amamentação poderá ajudar ambos a ultrapassar as lágrimas, birras e trambolhões da primeira infância e ajuda a garantir que quaisquer doenças serão menos sérias e mais fáceis de tratar. É uma ferramenta materna para todos os fins que nunca quererá que lhe falte! Não tenha medo de que a sua criança mame eternamente. Todas as crianças param por si mesmas, faça o que fizer, e há por aí muito mais crianças crescidinhas que ainda mamam do que poderia imaginar.

QUER AMAMENTE POR UM DIA OU POR VÁRIOS ANOS a decisão de amamentar o seu filho é algo de que nunca se arrependerá. E quando chegar a altura do desmame lembre-se de que é um grande passo para ambos. Se escolher desmamar o seu filho antes de ele estar pronto faça-o gradualmente e com amor.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Vou para a formação a pensar em ti. Rápidas melhoras para "aquela que cai do céu" ;)

grrrrrr!!!!!

Nunca tal me aconteceu... estava eu a descarregar as fotografias do congresso para o computador e como estava com pressa devido a milhentas coisas que ainda tenho que fazer hoje... decidi saltar o passo de comprovar se efectivamente elas tinham passado para o computador e apaguei as fotos da máquina... o problema é que desta vez o computador resolveu não colaborar e não transferiu as fotos, resultado: fiquei sem fotos nem vídeos do congresso... shiuf! mas o pior nem é isso, são as fotografias perdidas de amigas que me pediram para lhes tirar fotos com a Naoli Vinaver (uma mulher vulcânica, maravilhosa) e com o Michel Odent estou a sentir-me tão mal por ter falhado para com elas... Lu, T. desculpem, desculpem, estou a sentir-me mesmo muito muito mal, nem tenho sequer palavras para descrever o que sinto.
Ainda não tive um bocadinho para escrever sobre o congresso e de amanhã até domingo vou fazer a formação DONA por isso fica para a semana... vou ver se consigo fotografias do congresso...
Boa Sexta-feira, bom fim de semana...




Tears And Rain
By James Blunt
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Adenda:Não tenho tido tempo para visitar os vossos cantinhos como gostaria mas acreditem cusca como sou (hehe!!!) vontade não me falta mesmo... talvez para a semana as coisas estejam mais calmas :)

segunda-feira, novembro 06, 2006

Voltei do congresso...

mais completa, mais mulher, mais mãe...e muito mais feliz :)
Quando puder posto aqui imagens, videos e um pequeno texto que estou a fazer sobre o que por lá se passou.

Ah! tinha-me esquecido... voltei de lá com um pano lindíssimo em vários tons de azul (a fazerem lembrar o mar) que comprei à querida Zélia :) . Foi difícil de escolher um, uma vez que ela tem tantos e tão bonitos... visitem o clube do pano. Basta clicarem aqui

Dicionário Alexandrês-Português e outros

Dicionário

bebé - bebé
mã - mãe
mamã - mamã
papá - papá
papa - comida
abbbbuá - água
Oia - Olá
tatato - sapato
jatá - já está
apppé-pé
pi-po-cá - pipoca (nome da cadelita da nossa vizinha da frente)
dá - dá
pêpê - chupeta
popa/tota - porta

Outros

É simplesmente fascinante ver o desenvolvimento intelectual de uma criança.
O Alexandre desenvolve-se a uma velocidade vertiginosa, todos os dias diz palavras novas, descobre coisas novas, faz novas habilidades. Contagia toda a gente com o seu sorriso, mete-se com toda a gente, especialmente mulheres lançando um olhar verdadeiramente sedutor, não é por ser mãe dele é verdade.
Agora já quer comer por ele, há dias em que só come se for por ele e outros em que quer dar-nos de comer, a hora de refeição tem sido muito dinâmica ultimamente hehe!
Não pode ver vassouras, baldes ou o tubo da aspiração central que pega logo no que encontrar e toca a limpar hehe!
Se estamos a fazer a cama ele tem que ajudar com as mãozinhas tenta esticar o lençol, um máximo, só visto.
Já conhece o nome de algumas partes do corpo, já se tenta calçar sozinho, já brinca às escondidas comigo.
Abraça-me e aconchega-se a mim de uma maneira única...
Percebe se estou menos bem e farta-se de me dar miminhos. Adora adormecer em cima de mim e eu adoro quando adormecemos assim...
Agora já dorme no quartinho dele, numa cama de casal king size... parece uma ilha no oceano hehe! Acorda no meio da noite e vem ter connosco ou começa a chamar e às vezes a chorar... lá acabamos a noite na cama dele.
Deixo-vos com alguns dos nossos momentos...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Este fim de semana...

Vou crescer como ser humano, como mulher e como mãe...
Vou rever sorrisos que conheci e de que já tenho saudades e conhecer outros tantos lindos sorrisos.
Vou conhecer o "homem de vidro".
Vou comprar algo com que sonho há algum tempo... um bebé mãos livres hehe!!! ou seja, um pano, falarei sobre ele e nas suas potencialidades muito brevemente.
Vou participar na história da Humanização do Nascimento em Portugal...
Vou fazer tanta coisa em tão poucos dias... estou ansiosa e estou feliz!
Bom fim de semana amigos. Na minha volta contarei um pouco do que por lá se passou.

Entretanto, hoje na SIC notícias , jornal das 22h reportagem sobre parto humanizado com repetição no jornal das 00 h, com debate. Hoje ou amanhã na SIC generalista, reportagem reduzida sobre o parto humanizado e publicidade em rodapé do congresso. Não percam!!!



Softly
By Lamb
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